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Depois eu escrevo… January 14, 2009

Posted by tbnsilveira in Chronicles, Comportamento, General.
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Ao ler um título semelhante em uma reportagem da revista Superinteressante (Depois eu faço. Edição Out/2008) logo lembrei-me das muitas vezes em que repeti, mesmo que mentalmente, esta frase. No mesmo momento passei a recordar alguns dos projetos e atividades que deixei inacabados, esperando o tal depois chegar. O Pastel(x) foi um deles.

Procrastinar… Para quem não conhece este termo, provém do latim “procrastinare” e carrega o confortável significado de adiar, transferir para outro dia. Mas será que é mesmo confortável? De acordo com a reportagem – e também por experiência própria – deixar tudo para a última hora (já característica do brasileiro) pode trazer sentimentos de culpa, ansiedade, estresse e arrependimento. Além, é claro, de comprometer a qualidade de um trabalho ou a eficiência de uma tarefa.

Longe de ser confundida com a preguiça, porém, a procrastinação não é a falta de vontade de trabalhar e sim, o acúmulo de trabalho já que várias tarefas são deixadas para última hora. O motivo para desenvolvermos tal hábito varia: do tédio ao perfeccionismo. Em vários estudos, os que mais procrastinam são justamente aqueles que tem maior capacidade intelectual e chateiam-se com determinados trabalhos. Ainda, há aqueles que, receando não finalizar o trabalho com a qualidade almejada, acabam postergando sua entrega.

Nesse perfil de comportamento, muitas atividades são interrompidas por outras que, momentaneamente, proporcionam maior satisfação em realizá-las: “Ahh, vamos tomar um choppinho. Depois a gente estuda”. Para os procrastinadores, não é preciso muito esforço para se deixar vencer e, então, interromper um importante trabalho para bater papo no MSN. Aliás, embora seja uma importante ferramenta de trabalho e pesquisa, a Internet é também um armazém de entretenimentos e motivos para procrastinar-se.

Caso você esteja se perguntando se é também um procrastinador, há um teste bastante interessante para ser feito na página do pesquisador Piers Steel, da Universidade de Calgary, Canadá. O teste, em inglês, consiste em classificar cerca de 80 declarações como sendo ou não característica sua. Ao concluir, é fornecido um feedback avaliando o seu grau de procrastinação dentre uma escala de 0 a 100, com algumas dicas para melhor lidar com isso. (http://webapps2.ucalgary.ca/~steel//Procrastinus/measure.php)

De um modo geral, os seguintes conselhos podem ser seguidos para procrastinar-se menos: assumir apenas aquelas tarefas as quais se tem condições de realizar; procurar resolver os problemas assim que surgirem, ao invés de adiar a solução; procurar enxergar o lado bom (alguma vantagem há de ter!) de tarefas chatas; bem como não ser perfeccionista ao ponto de ter medo de errar.

Particularmente, fiz o teste e fui surpreendido pelo resultado. Entre os conselhos que a mim foram dados está o estipulação de metas, o controle de estímulos (tal como manter-me afastado da Internet enquanto escrevo) e o estabelecimento de uma rotina. Sem delongas, desconectei do bate-papo e pus-me a escrever…

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1. althealawson97730 - April 8, 2016

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